Marcelo faz me lembrar aqueles Pombos cheios de carraças que precisam de atenção, não por festinhas no bico, mas por qualquer tipo de migalha ambulante que lhe apareça à frente. Se o Pombo tem fome, Marcelo tem necessidade extrema de mostrar o seu egocentrismo exacerbado perante as Câmaras, com tons de pavão e de pinguim fofos mas, como sempre, a imprensa Norte Americana pouco ligou, nada a apontar portanto.
O outro grau de provincianismo de Marcelo reside na sua incapacidade de dar beijos técnicos bem feitos, veja-se este exemplo, quando Marcelo visitou a Rainha de Inglaterra Isabel II e lhe deu beijinhos(fora do protocolo) e ainda lhe chamou velha(!), ao vivo dizendo que se recorda muito bem dela a quando da sua visita a Portugal nos tempos do Sr Salazar. Além de uma indelicadeza antropomórfica com a senhora, o ar gélido e distante de sorriso amarelo da Rainha disseram tudo, tal como a reacção de Trump ao Pavão de Belém.
Trump mostrou-se completamente indiferente(What Else?!), com os bocejares da picareta falante. Sabem quando estamos a falar com uma pessoa, ela está a ser super chata, temos que ser simpáticos e dizer:” Isso mesmo, Ok!” e abanar a cabeça cordialmente? As atitudes de Marcelo cansam meio Mundo, mas ninguém lhe diz, quando Marcelo cai do pedestal lá vem a gastroenterite não lhe digam nada.
E claro, uma pessoa rodada como Marcelo, que é um Mestre na arte da comunicação e do maquiavelismo quando está de cabeça fria, devia saber que estar perante as câmaras com o Presidente Norte Americano é um excelente palco de oportunidades para deixar mensagens políticas sublimes e práticas, aquelas jogadas de sorrisos amarelos e mini facadas que os políticos fazem, Marcelo nem isso fez.
Um dos temas a abordar e que está na ordem do dia, era o tema dos refugiados de guerra e dos imigrantes económicos dos Países do Norte de África que querem a Europa para o que sabemos(falo dos imigrantes económicos), Marcelo preferiu falar de Ronaldo, do Vinho da Madeira e de patetices agudas. O povo aplaude, talvez por ser tão provinciano e com a mesma mentalidade pequena do Sr. Presidente, é a verdade e o povo sabe disso.
Além disso, não consigo olhar para Marcelo, amigo dos amigos de sempre das clientelas do regime e das oligarquias como Ricardo Salgado, de um País socialista e invejoso, como exemplo, prefiro olhar para alguém que gera emprego, produz valor acrescentado e sabe o que é passar dificuldades(Trump já ficou falido) e soube-se reerguer perante as adversidades. Mas o povo aplaude o Pavão, porque diz que o País é bom e até fica todo altivo com tais declarações, mas um País que sabe que é “bom” e tem auto-confiança em si próprio não anda aos sete ventos a dizer que é, simplesmente sabe que é, cala-se e trabalha para ser mais.
Mais uma vez, os emigrantes Portugueses foram humilhados. Os Portugueses em Portugal não se importam, 3 bancarrotas em 44 anos e ninguém se chateia, tem o que merecem.
Já estranhava ninguém dizer nada. Pela minha parte, parece-me que o Presidente ainda não percebeu bem, as limitações, que o cargo de Presidente implica.
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Nós aqui somos muito à frente 🙂
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O “beijocas” confunde a representação externa de um país com a sua forma populista. Deveria ter-se imiscuído das palhaçadas e o presidente Trump demonstrou diplomacia ao conter-se. Realmente o país está muito mal representado, lamentável!
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É atitude típica de um Galo… de Marcelos 🙂
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