Um PS sem socialismo nem socialistas
A eurodeputada do PS, Ana Gomes, disse que o PS é um partido de “corruptos e criminosos”, acusou o PS de se prestar a ser um “instrumento de corruptos e criminosos, disse que em matérias de corrupção o partido opta por “esconder a cabeça na carapaça da tartaruga” e quer que no próximo Congresso do PS, se faça um “mea culpa” e uma limpeza dos corruptos e criminosos que existem no partido.
A camarada Ana Gomes, precisou de 44 anos para finalmente ter percebido, que o partido socialista, é pouco mais que uma agremiação de malfeitores. Mas vale mais tarde do que nunca.
Mas quanto a querer fazer a tal “limpeza” de corruptos e da bandidagem que existe dentro do partido, haja alguém que explique a esta senhora, que tal tarefa é uma missão impossível.
Oh camarada Ana, há quatro fortes razões para a impraticabilidade do que sugeres:
Primeira: se expulsares todos os bandidos, incompetentes, artistas, vigaristas, chico espertos, corruptos, chulos, ladrões, parasitas, bandidos, e oportunistas, o PS ficará um partido sem militantes. O partido simplesmente deixará de existir.
A segunda: o PS não se prestou a ser um mero instrumento dos corruptos e dos bandidos. O PS é por si só, o instrumento, de excelência, da corrupção e da bandidagem.
A terceira: como é que podes esperar que o teu partido faça um mea culpa quanto a corruptos e criminosos que roubaram e esbulharam dezenas, centenas, milhares de milhões de euros, dos contribuintes, se até com coisa pouca como é o roubo de 500 euros semanais em alguns subsídios de deslocações, vocês não só se recusam a fazer “mea culpa” como as vossas elites do partido ainda sairam foi em defesa desses mesmos ladrões?
Como vês, camarada Ana, sejam montantes elevados, ou meros cêntimos, o roubo e o acto de roubar, constitui parte integrante do ADN e da matiz socialista. Condenar roubo e ladrões, no PS, seria pedir a condenação, de socialistas, entre socialistas. Seria renegar o próprio socialismo. Uma impossibilidade.
E a quarta razão: porque é impossível coexistir um partido socialista e gente séria. O próprio conceito, só por si, é uma contradição, sem solução técnica possível. Eu explico-te, cara Ana:
– Ou se é socialista, ou se é sério, honesto, ético, e moralmente são. Ou uma ou outra, pois uma, obrigatoriamente impede a outra. O que tu falaste, é como querer a existència de vigaristas honestos. Não dá para ser ambas as coisas em simultâneo. É uma das imutáveis regras da natureza e da condição humana.
Cara Ana, aquilo que tu queres, um partido socialista limpo, sério, honesto, trabalhador, competente, sem corruptos nem corrupção nem parasitas, nem oportunistas, seria um partido socialista, sem socialismo e sem socialistas.
Rui Mendes Ferreira
Entendo que um comentador, deve ter que fundamentar o que diz. Dizer que a Ana Gomes levou quarenta e quatro anos, para se aperceber que o Partido Socialista é coito de ladrões, é uma afirmação que não me parece correta. Estive no Partido Socialista á vinte anos e nunca me pareceu que isso seja verdade. Que agora os há isso sim, é insofismável. Mas atenção que não é só no P. S. A classe política é digamos muito atrevida. Usa e abusa o lugar, para ganhar acesso a muita coisa que não deve. Na maioria, não estão ao serviço do Povo. Servem-se do Povo.
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<excelente artigo.
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As notícias dão nos conta de corrupção em todos os partidos. Na entendo porque o articulista só se refere a um. Mesmo com base em A Gomes ele podia fazer referência à corja total. E infelizmente, é internacional, não só Portugal.
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Olhe Ana Gomes, se quer um partido livre de corruptos, terá de criar um novo partido, e pelo menos logo a partida interditar- o acesso a maçons e também a iluminados; caso contrario, terá mais do mesmo.
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